terça-feira, 23 de maio de 2023

Grupo 10 - Matheus B Moreira- Khellen- Rhuan

 


Guerras e Conflitos de 1920 á 1949


Partido Bolchevique ou Comunista

    No início da década de 1930, Stalin passou a exigir o processo de coletivização agrícola dos países vinculados à URSS. Isso implicava medidas como desapropriação de fazendas e administração estatal do que era produzido. Houve uma grande resistência da população camponesa a tais medidas, em especial na Ucrânia, país que tradicionalmente entrava (e ainda entra) em conflitos com a Rússia por questões de soberania e nacionalismo.

 


figura 1

   Para combater a resistência dos ucranianos ao processo de coletivização forçada e dar “exemplo” para os outros povos, Stalin exigiu metas de fornecimento de grãos para os camponeses ucranianos absolutamente inviáveis. Para cumprir as metas estipuladas, os camponeses tinham literalmente que deixar de comer. Quem não cumprisse a medida ou fosse flagrado escondendo comida era punido com penas como: ir para campos de trabalho forçado, deportação e fuzilamento. Milhões de ucranianos morreram de fome ou de fuzilameto tentando cumprir essa meta. O episódio acabou ganhando o nome de Holodomor (morte por fome, em ucraniano)

    A Guerra Civil Russa aconteceu no território russo entre 1918 e 1921, embora muitos historiadores apontem que o conflito iniciou-se no final de 1917. Foi resultado do surgimento de um movimento de resistência aos bolcheviques. Essa resistência contrarrevolucionária, conhecida como “brancos”, lutou até a sua derrota final em 1921.

   Acontecimento marcante para a história russa, essa guerra possibilitou a consolidação dos bolcheviques no poder do território russo. Por meio desse conflito, os bolcheviques conseguiram expurgar seus adversários tanto dentro do Partido Comunista e, principalmente, fora dele. A guerra deixou um saldo de destruição e resultou na morte de cerca de 10 milhões de pessoas.

 


figura 2

   Intentona comunista 

   A Intentona comunista que tambem conhecida como revolta vermelha ou levante comunista, ocorreu em 1935 durante a Era Vargas, que eram liderados pela Aliança Nacional Libertadora (ANL) e eram contra o governo de Getúlio Vargas, esses levantes ocorreram em 3 capitais do Brasil: Natal, Recife e Rio de Janeiro, foram influenciados pelas ideia da esquerdas e teve apoio financiamento e logistico pela Internacional Comunista da URSS conhecida na epoca como Kominten, na criação da ANL em 1935 teve como seus maiores nomes Luís carlos Prestes, que foi responsavel por conseguir apoio da União Soviética em 1934 quando foi para lá, na volta para o Brasil veio com o objetivo de derrubar Getúlio Vargas, mas com tudo a revolta foi fracassada.

 

figura 3


Segunda Guerra Sino-Japonesa

A Segunda Guerra Sino-Japonesa, ocorrida de 1937 a 1945, foi causada pelos interesses imperialistas do Japão sobre a China, principalmente sobre a região da Manchúria. A guerra na China encerrou-se oficialmente em 1945, com a rendição japonesa aos Aliados na Segunda Guerra Mundial. 

"A guerra na China foi consequência das ambições territoriais do Japão. Isso aconteceu a partir do processo de modernização industrial e desenvolvimento econômico do Japão com a Restauração Meiji, de 1868. A China, pelo contrário, enfrentou, ao longo do século XIX, um período de grande instabilidade política e econômica em razão da interferência estrangeira.

Assim, à medida que sua economia foi fortalecida, o Japão passou a desenvolver ambições imperialistas em relação a territórios vizinhos, destacadamente contra a China. Por causa dessas ambições, duas guerras foram travadas pelos japoneses na virada do século XIX para o XX, de modo a garantir seus interesses na região."

 


figura 4


A Guerra. A manchete do Diário de Notícias de 1 de setembro de 1939 era a notícia que ninguém queria mas que já estava anunciada. "Danzig [atual Gdansk] foi anexada ao Reich", informava a capa de uma segunda edição do DN naquela sexta-feira em que a II Guerra Mundial teve início, com a invasão da Polónia pela Alemanha. Foi um suplemento à primeira edição na qual a ameaça do conflito já pairava e parecia quase inevitável, o que foi confirmado em apenas algumas horas. Dois dias depois, a Inglaterra e a França iriam declarar guerra à Alemanha e seguiram-se seis longos anos de confronto, morte e horror.




 

figura 5


Na primeira página do DN surgia o mapa aproximado da Alemanha e da Polónia, com uma fotografia ainda de um soldado polaco. Os vários títulos indicavam que a guerra ia mesmo concretizar-se. "A Alemanha quer a guerra" era uma das chamadas da capa. "Romperam-se as hostilidades" e "Hora de angústia" eram outros títulos de uma primeira página totalmente dedicada ao acontecimento que desencadeava a II Guerra Mundial.

No dia seguinte, 2 de setembro de 1939, o DN dava continuidade. "Começou a guerra. A Alemanha anexou Danzig e invadiu a Polónia", lia-se a toda a largura na capa da edição em que se informava que "a Inglaterra e a França decretaram a mobilização geral e exigiram a Berlim a suspensão imediata das hostilidades". Caso não fosse atendido, como hoje sabemos que não foi, os dois países anunciavam que iriam retirar os seus embaixadores da capital alemã.

 


figura 6

Um dos destaques nesta primeira página era a posição de Portugal perante o conflito. "Felizmente, os deveres da nossa aliança com a Inglaterra - que não devemos eximir-nos a confirmar em momento tão grave - não nos obrigam a abandonar nesta emergência a situação de neutralidade", foi a posição do governo português em comunicação ao país.

No dia 3 de setembro, o DN noticiava que ainda não havia sido declarada a guerra pela França e pela Inglaterra, o que viria a acontecer durante esse dia. "A Inglaterra não aceita a proposta de Mussolini para a convocação imediata de uma 'Conferência dos Cinco' enquanto houver tropas alemãs na Polónia", lia-se na manchete. A edição informava também que a Alemanha continuava a bombardear a Polónia.

 

Bombardeamento de Danzig, atual Gdansk, em 1939 



figura 7

Perante a situação, o governo de Portugal garantia que o país dispunha de "reservas suficientes para garantir o abastecimento da população".

A confirmação do conflito surgia na edição do dia 4 de setembro de 1939, refletindo os acontecimentos da véspera, com o DN a acompanhar todos os momentos destes dias históricos. "A Inglaterra e a França declararam guerra à Alemanha depois de o Reich ter rejeitado o ultimato que lhe dirigiram’’








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